Uma das características mais identificadas em líderes, vendedores ou marketeers de sucesso é a sua capacidade de persuasão, ou seja, de induzir os seus interlocutores a aceitar uma ideia, uma atitude ou realizar uma ação.
Para alguns é um dom, para outros uma arte, para outros será definida como uma competência, que pode ser estudada e desenvolvida pessoalmente.
Certo é que, quem tem esta capacidade de persuadir os outros, seja através de uma apelo à razão ou de um apelo à emoção, tem muito mais hipóteses de ter sucesso profissional do que alguém que não consegue fazer alinhar a sua plateia com os seus objetivos e motivações.
Deve-se, no entanto, fazer uma distinção entre persuasão e manipulação, porque são dois conceitos que se podem confundir.
Talvez a grande diferença entre persuadir e manipular esteja na intenção do orador.
Na persuasão o objectivo passará apenas por provocar a adesão, apelando a uma mistura de factores racionais e emocionais, para convencer a outra pessoa, de uma forma ética, respeitando a autonomia das pessoas e sem intenção de imposição de ideias, mas sim a livre adesão do interlocutor.
A manipulação encerra em si uma intenção deliberada de desvalorizar os factores racionais, apelando a uma adesão emocional, baseando o discurso em falácias, onde é patente a intenção de confundir o auditório, levando o auditório a aderir acriticamente às propostas do orador.
Apesar de ambas assentarem na retórica, na argumentação, num ligação emocional que se estabelece entre os dois pólos da comunicação, estes dois conceitos diferem bastante na intenção, no foco e mesmo nos meios utilizados.
Abomino pessoas manipuladoras, na vida pessoal ou no trabalho, e acredito mesmo que, apesar de alguns sucessos pontuais que possam ter, acabam sempre por cair na sua própria teia e estão, a médio ou a longo prazo, destinadas ao fracasso.
Como profissional éticamente responsável que sou, admiro profundamente quem tem consigo a capacidade de persuadir um cliente, uma plateia ou uma equipa de trabalho, construindo o seu sucesso de forma transparente e motivadora, verdadeira e apaixonante, servindo-me estas pessoas de inspiração para o meu dia a dia, onde tento, efetivamente, ser persuasivo e obter o máximo de resultados positivos possíveis de uma forma sustentável.
One of the most identified characteristics in successful leaders, vendors or marketeers is their persuasion capability, i.e. of inducing their interlocutors to accept an idea, an attitude or perform an action.
For some it's a gift, to others an art, for others it will be defined as a skill, that can be studied and developed personally.
The thing is, those who have the ability to persuade others, either through an appeal to reason or an appeal to emotion, have much higher chances of having professional success than someone who can't make their audience align with their goals and motivations.
One should, however, make a distinction between persuasion and manipulation, because these are two concepts that can be confused.
Perhaps the greatest difference between persuade and manipulate is on the speaker's intention.
On persuasion the objective is only to provoke engagement, appealing to a mix of rational and emotional factors, to convince the other person ethically, respecting their personal autonomy and having no intention to impose ideas, but rather the free engagement of the listener.
Manipulation contains in itself the deliberate intention to devalue rational factors, appealing to an emotional bonding, basing the speech on fallacies, where it is clear the intention to confuse the audience, leading it to join uncritically to the speaker’s proposals.
Even though both are based in the rhetoric, argumentation, in an emotional connection that is established between the two poles of the communication, these two concepts are quite different in intent, focus and even in the means used.
I hate manipulative people, in personal life or at work, and I really believe that, despite some individual successes they may have, they always fall on their own web and are, in the medium or long term, intended to fail.
As an ethically responsible professional that I am, I deeply admire those who have the ability to persuade a client, an audience or a working team, building their success in a transparent and motivating, genuine and passionate way, being my inspiration for my day to day life, where I try to, effectively, be persuasive and obtain the maximum possible positive results in a sustainable manner.