Num quotidiano cada vez mais marcado pela virtualidade, stress, plasticidade e relações á distância, a busca pelo autêntico ganha cada vez maior expressão.
O carácter genuíno de quem não se deixa influenciar pelas pressões da sociedade moderna tem hoje em dia um encantamento que nos conquista ao primeiro contacto.
Ao procurar experiências de contacto com as ancestrais profissões urbanas ou atividades do mundo rural encontramos a cada momento pessoas com uma riqueza de espírito que nos envolvem pela sua simplicidade, generosidade e história de vida.
Em cada recanto do seu universo existe uma história para contar, uma emoção para partilhar, um segredo para revelar.
É assim que fazem questão de receber as pessoas, sem filtros e abrindo o coração, com orgulho em mostrar o que fazem, dando o que têm e o que não têm, para que nos sintamos acolhidos como parte da sua família.
Pastores, artesãos, alfaiates, pescadores... todos ele guardiões da nossa memória coletiva, das nossas raízes culturais e do verdadeiro significado de ser uma pessoa trabalhadora e com valores.
É um bálsamo para a alma a convivência com esta autenticidade, esse contacto com as nossas origens, que nos reposiciona e desperta para o que é verdadeiramente importante.
In a daily life increasingly characterized by virtuality, stress, plasticity and relationships from a distance, the search for the authentic gains a greater expression every day.
The genuine nature of those who are not influenced by modern society’s pressures has nowadays an enchantment that conquers us at the first contact.
When looking for experiences of contact with ancient urban professions or rural world activities we find people with such a spiritual wealth that fully involve us in their simplicity, generosity and life story.
In each corner of their universe there is a story to tell, a thrill to share, a secret to reveal.
That's how they make sure they receive people, without filters and opening their heart, proud to show what they do, giving what they have and don’t have, to make us feel welcomed as part of their family.
Shepherds, craftsmen, tailors, fishermen ... all of them guardians of our collective memory, of our cultural roots and the true meaning of being a working people with personal values.
It is a balm for the soul the conviviality with this authenticity, that contact with our origins, which repositions us and awakens to what is truly important.