terça-feira, 15 de abril de 2014

Heterogeneidade / Heterogeneity

As equipas de trabalho são constituídas por pessoas de diferentes proveniências e bagagens sócio-culturais, com diversas características e competências pessoais, com uma ampla gama de interesses, objetivos e motivações pessoais.

É essa heterogeneidade que as torna organizações vivas, dinâmicas e interessantes, fortalecendo-as.

Esta característica, transversal a todas organizações de sucesso, oferece ao gestor um desafio permanente: como motivar e manter unida uma equipa heterogénea?

Cada um traz a sua visão, competências, ambições e ritmo, acrescentando assim valor à equipa de trabalho, mas devemos ter consciência de que tal diversidade pode também trazer ameaças à estrutura.

A meu ver é assumindo essa heterogeneidade, encontrando pontos em comum, que funcionem como elo de ligação entre todos, que se consegue vencer esse desafio.

Tem que se adaptar toda a linguagem, ambiente, objetivos e ações de equipa por forma a envolver todos da mesma maneira.

O exercício não é fácil, mas é para isso que existem profissionais experientes que ajudam a obter melhores resultados na harmonização desta componente de heterogeneidade nas organizações.

Hoje em dia organizo todos os eventos empresariais sendo inflexível neste ponto: temos que garantir que todos os desafios e cenários propostos são aceites e superáveis para todos os elementos da equipa, para que se efetivem como um investimento na agregação da equipa e não o inverso. 

Também na gestão das equipas de trabalho que lidero, tenho sempre presente esta necessidade de fazer alinhar as vontades e as competências pessoais, ajustando as especificidades de cada um às necessidades produtivas dos projetos e fazendo ao mesmo tempo o balanço com as ambições e motivações de cada indivíduo, para manter a equipa, na sua generalidade, totalmente comprometida com os objetivos da organização.


Work teams are made up of people from different origins and socio-cultural baggage, with various personal features and skills, with a wide range of interests, goals and personal motivations.

This heterogeneity is what makes them vivid, dynamic and interesting organizations, strengthening them.

This feature found in most successful organizations, offers the manager a permanent challenge: how to motivate and hold together a heterogeneous team?

Each one brings its vision, skills, ambitions and pace, adding therefore value to the team, but we must be aware that such diversity can also bring threats to the structure.

In my opinion we must assume this heterogeneity, finding points in common, which act as a liaison among all, in order to win this challenge.

We must adapt all the language, environment, objectives and team actions so as to involve all in the same way.

This exercise is not easy, but that's why there are experienced professionals who help you get better results in the harmonization of this heterogeneity component in organizations.

Nowadays I organize all corporate events being inflexible on this point: we must ensure that all challenges and proposed scenarios are accepted and surmountable for all elements of the team, so that we make sure to be making an investment in the aggregation of the team and not the other way around.

Also in the management of the work teams that I lead, I always bear in mind this need to align personal wills and skills, adjusting each one’s specificities to the productive needs of the projects and doing at the same time the balance with the ambitions and motivations of each individual, to keep the team, in its generality, fully committed to the organization’s goals.

terça-feira, 8 de abril de 2014

A arte da negociação / The art of negotiation

É impossível alguém ser bem sucedido no mundo das vendas sem perceber que o seu trabalho consiste, fundamentalmente, em negociar.

Negociar é uma arte complexa, que exige muita preparação, desenvolvimento de competências, disciplina e técnica para que se atinjam bons resultados.

Um processo de negociação inicia-se quando duas ou mais partes procuram uma solução, um acordo, para algo sobre o qual têm posições diversas (num processo de venda, por exemplo, trata-se de conseguir o melhor preço de compra – na perspetiva do cliente – e de conseguir maximizar o lucro de uma eventual transação do ponto de vista do vendedor).

É um processo que exige respeito e igualdade entre as partes, sempre evitando o confronto aberto e onde a confiança mútua não pode ser abalada, para se chegar a uma solução vantajosa para ambas as partes.

Trata-se de um processo onde se requer que as partes deem e recebam, sendo sempre salvaguardada a sua liberdade, mas exigindo compromisso com o acordo que vier a ser estabelecido.

Existem várias teorias e princípios para se dominar esta arte, pelo que é sempre difícil apontar as principais linhas de conduta de um bom negociador, mas vou arriscar a deixar aqui dez sugestões que, pessoalmente, considero importantes.

- Faça o trabalho de casa: investigue quem é o seu interlocutor; conheça bem o seu produto; analise a concorrência; identifique previamente oportunidades;…

- Saiba bem o que quer: parta para uma negociação sabendo exatamente qual o seu objetivo e o que estará disposto a ceder para o atingir.

- Não tenha medo: avance com propostas que o ajudem a marcar terreno na negociação, por mais disparatadas que pareçam à partida, sem medo de ferir suscetibilidades ao fazê-lo.

- Faça uma boa gestão da informação: o seu interlocutor não tem que saber tudo o que você sabe por isso faça uma boa gestão da informação de que dispõe.

- Seja um bom ouvinte: ouça muito bem quem está à sua frente, procure nas suas palavras novos caminhos e argumentos, descubra soluções e pontos de convergência por essa via.

- Seja paciente: o pior inimigo de um negociador é a pressa, que pode levar a precipitações de carácter irreversível. Espere pelo momento certo e deixe que o tempo seja seu amigo.

- Crie uma relação de empatia: gere uma relação de parceria entre interlocutores, compreenda os argumentos dos outros, crie nele simpatia pelos seus pontos de vista, procure uma sintonia entre ambos.

- Esteja preparado para ouvir e dizer um “não”: a negociação é um processo de avanços e recuso onde é preciso estar preparado para ouvir a palavra “não” e para a saber usar na altura certa.

- Explore as várias alternativas: para evitar situações de “beco sem saída” negocial, ponha várias alternativas em cima da mesa e explore-as para conseguir encontrar mais facilmente consensos.

- Lembre-se que os bons negócios têm que ser bons para todas as partes.


It's impossible to be successful in the sales world without realizing that his job consists, fundamentally, in negotiating.

Negotiating is a complex art that requires a lot of preparation, skills development, discipline and technique in order to achieve good results.

A negotiation process begins when two or more parties seek a solution, an agreement, to something about which they have different positions (in a sales process, for example, to get the best purchase price – from the client’s perspective — and to maximize the profit of an eventual transaction from the seller’s point of view).

It is a process that demands respect and equality between the parties, always avoiding open confrontation and where mutual trust cannot be shaken, to reach a win-win solution for both parties.

This is a process that requires parties to give and receive, always safeguarding their personal freedom, but requiring commitment to the agreement that were to be established.

There are several theories and principles to master this art, so it is always difficult to point out the main lines of conduct of a good negotiator, but I will take the chance of leaving here ten suggestions that I personally consider to be important.

-Do your homework: find out who your interlocutor is; know your product; analyze the competition; identify opportunities beforehand; ...

-Know what you want: go to a negotiation knowing exactly what your goal is and what you are willing to give in to achieve it.

-Don't be afraid: proceed with proposals that help you to gain ground in negotiations, no matter how silly they may seem, without fear of hurting susceptibilities in doing so.

- Manage your information wisely: the other party doesn't have to know everything you know, so make a good management of the information you put forward.

- Be a good listener: listen very well who is in front of you, look for new paths and arguments in their words, find solutions and convergence points by doing so.

-Be patient: the trader's worst enemy is haste, which can lead to irreversible precipitations. Wait for the right moment and let time be your friend.

- Create an empathy relationship: generate a relationship of partnership between interlocutors, understand the others arguments, show sympathy for their points of view, seek a harmony between both.

- Be prepared to hear and say "no": negotiation is a process of advances and backups where you need to be prepared to hear the word "no" and to know how to use it in the right time.

- Explore various alternatives: to avoid "dead end" situation in negotiations, put several alternatives on the table and explore them to find consensus more easily.

-Remember that the good deals have to be good for all parties.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Turismo vivencial / Life seeing tourism

Um conceito ainda mais recente do que o anteriormente abordado turismo criativo, a dar os primeiros passos no que concerne ao seu reconhecimento, é o "turismo vivencial".

Este tipo de turismo, enquadrado no plano teórico nas experiências de 2ª geração de que já falei aqui, tem um foco em áreas de interesse específicas, normalmente não associadas com o turismo.

O interesse neste tipo de experiências é profissional ou pessoal e oferece uma oportunidade de interação próxima com os profissionais dos mais variados setores.

Os vários exemplos de interação com esses profissionais podem ir ao ponto de se partilhar inclusivamente o seu espaço familiar, para se perceber em pessoa de todos os reflexos que a profissão pode ter no quotidiano destas pessoas.

Existe uma curiosidade natural do ser humano pelos bastidores das mais diferentes profissões.

Até os empregos aparentemente aborrecidos podem ser fascinantes, se forem bem apresentados. 

Podemos ser tentados a pensar que não haverá nada mais desinteressante do que a pesca comercial ou a camionagem, e, no entanto, o sucesso de programas televisivos como Deadlist Catch" e "Ice Road Truckers" (dos canais Discovery e História) provam que o interesse sobre estas profissões é massivo. 

As pessoas têm curiosidade em saber como as coisas são feitas e permitir-lhes olhar para lá da cortina muda a relação que temos com elas, permitindo-lhes ter uma compreensão e um apreço mais profundos pelo trabalho destes profissionais e assim relacionar-se de forma mais profunda.

É uma área de negócio apaixonante, ainda virgem, que me deu um prazer imenso explorar, onde aprendi muito e que fará parte do meu leque de opções para todos os projetos em que venha a estar inserido futuramente.


An even newer concept than the previously approached creative tourism, in its infancy when it comes to its recognition, is “life seeing tourism”.

This type of tourism, framed, in the theoretical plan, on the 2nd generation experiences I already mentioned here, has a focus on specific areas of interest, usually not associated with tourism.

The interest in this kind of experiences is professional or personal, and offers an opportunity to interact with numerous different sectors professionals.

The various examples of interaction with these professionals can go to the point where the tourist can even share their family space realizing in person all the reflexes that the profession can have on the daily lives of these people.

Human beings have a natural curiosity for the backstage of the most different professions.

Even the seemingly dull jobs can be fascinating, if they are well presented.

We may be tempted to think that there is nothing more unattractive than commercial fishing or truck driving and, however, the success of television shows such as “Deadlist Catch” and “Ice Road Truckers” (Discovery and History channels) proves that the interest in these professions is massive.

People are curious to see how things are done and allowing them to look beyond the curtain changes the relationship that we have with them, getting them to have a better understanding and appreciation for the work of these professionals and thus relate more deeply with them.

It is a fascinating business area, still virgin, which gave me an immense pleasure to explore, where I learned a lot and that will be part of my options range for all projects in which I become involved in the future.

terça-feira, 25 de março de 2014

Sentido de pertença / Sense of belonging

Quando falamos de equipas unidas, coesas, juntas por um objetivo comum, esquecemo-nos por vezes de um fator essencial para que se consiga esse desiderato.

O sentimento de pertença é algo que aparece nas primeiras necessidades do ser humano.

Há quem considere, seguindo a pirâmide de Maslow, que se encontra nas necessidades de segurança, outros enquadram-na nas necessidades de socialização.

De qualquer das formas, é uma necessidade muito próxima da base dessa pirâmide e não pode, portanto, ser descurada.

Um colaborador que "veste a camisola" terá um empenho, dedicação e compromisso muito maior do que outro que não se sente parte da equipa, com reflexos óbvios para a sua produtividade e para o ambiente geral da empresa.

Devemos, assim, reforçar permanentemente esse sentimento de pertença dentro da nossa organização.

Ao unirmos um grupo numa dinâmica original, que fomente interação, ligação sentimental entre colaboradores e empresa, que reconheça o esforço desenvolvido e aponte metas comuns para o futuro, estamos a contribuir para o reforço do sentimento de pertença.

Vamos ter a partir daí um nível de comprometimento muito mais forte, lealdade reforçada, espírito de sacrifício em alta, uma equipa de lutadores, quase soldados, que darão tudo para levar a empresa a patamares cada vez mais elevados, para vencer todas as batalhas que tiverem que enfrentar.


When we talk about united, cohesive teams, working together for a common goal, we sometimes forget of an essential factor to achieve that desideratum.

Sense of belonging is something that appears in human being’s first needs.

Some people consider it, following the Maslow pyramid, to be a part of our security needs, others fit it in our socialization needs.

Anyway, it's a necessity too close to this pyramid’s base and it cannot, therefore, be neglected.

An employee that wears the company’s shirt will have a much higher commitment and dedication than others who don't feel a part of the team, with obvious reflections for the productivity and overall environment of the company.

We must therefore permanently strengthen this sense of belonging within our organization.

By joining a group around an original dynamic that fosters interaction, emotional connection between employees and company, that recognizes the developed effort and points out common goals for the future, we are contributing to the sense of belonging strengthening.

We will have, from that event on, a much stronger commitment level, enhanced loyalty, higher spirit of sacrifice, a team of fighters, almost soldiers, who will give everything to take the company to ever-higher levels, in order to win every battle they have to face.


terça-feira, 18 de março de 2014

Marketing experiencial / Experience marketing

Uma das vertentes do marketing moderno que mais me apaixona é o marketing experiencial.

Este tipo de marketing assenta em ações marcadas pela emoção e nas experiências sensoriais ou afetivas, criando uma ligação muito próxima entre o cliente e a marca, pelo forte envolvimento que nelas está implícito.

Através de acontecimentos reais ou virtuais, geradores de uma vivência diferenciadora e um profundo envolvimento em determinada situação, o cliente é estimulado e levado a obter uma reação emocional, criando assim um vínculo poderoso com o posicionamento proposto pela marca.

Marcado pelo poder das emoções, das sensações, da surpresa, do contacto na primeira pessoa com algo que desperta os sentidos, as ações de marketing experiencial têm o condão de se tornar em experiências de vida que ficam para sempre na memória dos intervenientes.

Tão importante como o impacto que provoca em quem nelas participa é a sua tendência viral, ou seja, de serem amplamente partilhadas nos meios de comunicação digital, passando a mensagem da marca da forma mais poderosa possível, que é a atividade digital dos potenciais consumidores - o mais próximo que temos do boca a boca da era analógica, multiplicado no seu impacto por vários milhões.

Numa era em que tudo já foi lido e ouvido na comunicação tradicional das marcas, esta forma de fazer as pessoas sentirem-nas, através de momentos de marketing criativos, inovadores e interativos, é, para mim, a forma mais eficaz de envolver os consumidores com uma marca, gerando verdadeira paixão e tornando-os seus embaixadores.

O marketing experiencial é bastante poderoso, seja aplicado aos produtos ou aos serviços, e pode ser feito com investimentos controlados, sendo o seu impacto tão grande que tem, à partida, o seu retorno assegurado, quando bem desenhado e executado.

A chave para este sucesso está em compreender exatamente o que desperta as emoções do consumidor, o que o leva a envolver-se, e isso está, muitas vezes nas pequenas coisas que por vezes deixamos escapar no barulho do bulício diário.


One of modern marketing’s tendencies that I’m most passionate about is experiential marketing.

This type of marketing is based on actions marked by emotion and sensory or affective experiences, creating a very close connection between the customer and the brand, by the strong involvement implied.

Via real or virtual events, generators of a differentiating experience and a deep involvement in a given situation, the client is encouraged to get an emotional response, thus creating a powerful link with the proposed brand positioning.

Marked by the power of emotions, feelings, surprise, the contact with something that awakens the senses, experiential marketing actions have the effect of becoming life experiences that forever remain in the memory of those involved.

As important as the impact that causes directly in those who participate in them is their viral trend, i.e., for being widely shared in digital media, passing the brand message in the most powerful possible way, which is the digital activity of potential consumers - the closest thing we have from the word of mouth of the analog era, multiplied in its impact by several million.

In an era when all has already been read and heard on traditional brand communication, this way of making people feel them, through moments of creative, innovative and interactive marketing, is, for me, the most effective way to engage consumers with a brand, generating true passion and making them its ambassadors.

Experiential marketing is quite powerful, whether it is applied to products or services, and can be done with controlled investments, being its impact so big that, from the outset, its return is assured, when well designed and executed.

The key to its success is in understanding exactly what arouses consumers, what drives them to engage, and it's often the small things that sometimes we miss in the noise of the daily hustle and bustle.


terça-feira, 11 de março de 2014

Turismo Criativo / Creative Tourism

O turismo criativo insere-se no conceito de experiências de 2ª geração e pode ser definido como o turismo que oferece aos visitantes a oportunidade para desenvolver o seu potencial criativo através da participação em cursos e experiências de aprendizagem que são características do destino de férias.

Isso quer dizer que, ao deslocar-se a determinado local, o turista poderá aprender a executar determinada tarefa, normalmente associada às artes, entrando assim em contacto profundo com a comunidade local, partilhando experiências e aprofundando o conhecimento, numa relação de proximidade que estreita relações.

O turismo criativo estimula o enriquecimento cultural e tem efeitos positivos na autoconfiança dos residentes, ajudando na recuperação da herança tangível e intangível do destinos.

As suas características permitem a diversificação da atividade turística sem necessidade de investimento prévio, gerando efeitos positivos na rentabilidade das infraestruturas culturais, graças a esta nova procura.
Com esta nova abordagem consegue-se atrair um novo tipo de turistas, em busca de um alto valor acrescentado e com poder de compra.

Já existem bons exemplos de trabalho nesta área um pouco por todo o mundo, havendo mesmo uma rede internacional – a Creative Tourism Network – que junta destinos, investigadores, organização não-governamentais e empresas, numa rede de partilha de conhecimento nesta área.

Destinos turísticos mundiais com tradição como Paris, Barcelona, Galicia, Brasil, Tailândia ou Áustria já perceberam que o futuro do turismo passa por aqui e têm já disponíveis para os turistas muitas soluções de turismo criativo.


Creative tourism is inserted in the 2nd generation experiences concept  and can be defined as a kind of tourism that offers visitors the opportunity to develop their creative potential through the participation in courses and learning experiences that are characteristic of the holiday destination.

That means that, when visiting a given site, tourists can learn to perform certain tasks, normally associated with the arts, entering thus in deep contact with the local community, sharing experiences and deepening their knowledge, in a proximity relationship that increases the ties between locals and tourists.

Creative tourism stimulates the cultural enrichment and has positive effects on the residents self-confidence, helping in the recovery of the destinations tangible and intangible heritage.

Its characteristics allow the diversification of tourist activities without the need of prior investment, generating a positive effect on the cultural infrastructures profitability, thanks to this new demand.

With this new approach, destinations can attract a new kind of tourists, in search of a high added value and with a bigger purchasing power.

There are already good examples of work in this area all over the world, and there is even an international network – Creative Tourism Network – that joins destinations, researchers, non-governmental organization and companies, in a network where everyone shares knowledge in this area.

Renowned world tourist destinations like Paris, Barcelona, Galicia, Brazil, Thailand or Austria already realized that the future of tourism follows this path and have already many creative tourism solutions available for tourists.

terça-feira, 4 de março de 2014

Reação em cadeia / Chain reaction

Diz a cultura popular que o bater de asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas e, eventualmente, provocar um tufão do outro lado do mundo.

Também a Física, através da terceira lei de Newton, nos alerta para o facto de que, se um corpo exerce uma força sobre outro, este reage e exerce sobre o primeiro uma força de intensidade e direção iguais, mas sentido oposto.

Ou seja, temos que ter consciência da influência que todas as nossas ações têm sobre aqueles que nos rodeiam.

Nas organizações temos que estar particularmente atentos às nossas ações para, a darem-se reações em cadeia, serem positivas.

Qualquer gestor tem que estar sensibilizado para o facto de uma reação em cadeia ter efeitos muito poderosos numa empresa, tanto positivos como negativos.

Deve por isso estar atento ao pulsar da empresa e criar condições para que surjam estas ações encadeadas, de sinal mais para a empresa.

Dou muitas vezes o exemplo do dominó ou dos paus de gelado entrelaçados, para uma visualização imediata da força de um pequeno gesto para toda uma organização ou rede.

Gosto de intervir nas equipas por forma a iniciar um movimento deste género, fazendo a ignição de uma reação em cadeia, com reflexos positivos na motivação, compromisso e produtividade de todos os elementos envolvidos.


Popular culture says that a single butterfly flapping its wings can influence the natural course of things and eventually cause a typhoon halfway around the world.

Also physics, according to Newton's third law of motion, alerts us to the fact that, if a body exerts a force on another, it reacts and exerts on the first a force of equal intensity and direction but on the opposite way.

In other words, we have to be aware of the influence that all our actions have on those around us.

In organizations we have to be particularly attentive to our actions, so that, when causing chain reactions, they can be positive.

Any manager has to be aware of the fact that a chain reaction has very powerful effects in a company, both positive and negative.

He or she should, therefore, be attentive to the company’s pulse and create the conditions for these chained actions to arise, with positive strength to the company.

I often give the domino or entwined popsicle sticks examples, for a quick visualization of the strength that a small gesture can have for an entire organization or network.

I like to intervene in teams in order to initiate a motion of this kind, causing the ignition of a chain reaction, with positive effects on motivation, commitment and productivity of all elements involved.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Persuasão ou manipulação? / Persuasion or manipulation?

Uma das características mais identificadas em líderes, vendedores ou marketeers de sucesso é a sua capacidade de persuasão, ou seja, de induzir os seus interlocutores a aceitar uma ideia, uma atitude ou realizar uma ação.

Para alguns é um dom, para outros uma arte, para outros será definida como uma competência, que pode ser estudada e desenvolvida pessoalmente.

Certo é que, quem tem esta capacidade de persuadir os outros, seja através de uma apelo à razão ou de um apelo à emoção, tem muito mais hipóteses de ter sucesso profissional do que alguém que não consegue fazer alinhar a sua plateia com os seus objetivos e motivações.

Deve-se, no entanto, fazer uma distinção entre persuasão e manipulação, porque são dois conceitos que se podem confundir.

Talvez a grande diferença entre persuadir e manipular esteja na intenção do orador. 

Na persuasão o objectivo passará apenas por provocar a adesão, apelando a uma mistura de factores racionais e emocionais, para convencer a outra pessoa, de uma forma ética, respeitando a autonomia das pessoas e sem intenção de imposição de ideias, mas sim a livre adesão do interlocutor.

A manipulação encerra em si uma intenção deliberada de desvalorizar os factores racionais, apelando a uma adesão emocional, baseando o discurso em falácias, onde é patente a intenção de confundir o auditório, levando o auditório a aderir acriticamente às propostas do orador. 

Apesar de ambas assentarem na retórica, na argumentação, num ligação emocional que se estabelece entre os dois pólos da comunicação, estes dois conceitos diferem bastante na intenção, no foco e mesmo nos meios utilizados.

Abomino pessoas manipuladoras, na vida pessoal ou no trabalho, e acredito mesmo que, apesar de alguns sucessos pontuais que possam ter, acabam sempre por cair na sua própria teia e estão, a médio ou a longo prazo, destinadas ao fracasso.

Como profissional éticamente responsável que sou, admiro profundamente quem tem consigo a capacidade de persuadir um cliente, uma plateia ou uma equipa de trabalho, construindo o seu sucesso de forma transparente e motivadora, verdadeira e apaixonante, servindo-me estas pessoas de inspiração para o meu dia a dia, onde tento, efetivamente, ser persuasivo e obter o máximo de resultados positivos possíveis de uma forma sustentável.


One of the most identified characteristics in successful leaders, vendors or marketeers is their persuasion capability, i.e. of inducing their interlocutors to accept an idea, an attitude or perform an action.

For some it's a gift, to others an art, for others it will be defined as a skill, that can be studied and developed personally.

The thing is, those who have the ability to persuade others, either through an appeal to reason or an appeal to emotion, have much higher chances of having professional success than someone who can't make their audience align with their goals and motivations.

One should, however, make a distinction between persuasion and manipulation, because these are two concepts that can be confused.

Perhaps the greatest difference between persuade and manipulate is on the speaker's intention.

On persuasion the objective is only to provoke engagement, appealing to a mix of rational and emotional factors, to convince the other person ethically, respecting their personal autonomy and having no intention to impose ideas, but rather the free engagement of the listener.

Manipulation contains in itself the deliberate intention to devalue rational factors, appealing to an emotional bonding, basing the speech on fallacies, where it is clear the intention to confuse the audience, leading it to join uncritically to the speaker’s proposals.

Even though both are based in the rhetoric, argumentation, in an emotional connection that is established between the two poles of the communication, these two concepts are quite different in intent, focus and even in the means used.

I hate manipulative people, in personal life or at work, and I really believe that, despite some individual successes they may have, they always fall on their own web and are, in the medium or long term, intended to fail.

As an ethically responsible professional that I am, I deeply admire those who have the ability to persuade a client, an audience or a working team, building their success in a transparent and motivating, genuine and passionate way, being my inspiration for my day to day life, where I try to, effectively, be persuasive and obtain the maximum possible positive results in a sustainable manner.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Fugir à rotina / Escaping routine

Haverá algo mais libertador e gratificante do que escaparmos por momentos às fortes garras da rotina?

Se calhar sim, mas não estou bem a ver o quê.

A vida atual exerce sobre nós uma pressão tal, que nos vemos muitas vezes enleados numa teia rotineira, que nos desmoraliza e nos tira o "sumo" à vida.

Parece que ficamos com a criatividade tolhida e que perdemos a nossa capacidade de sonhar, que cada quilo nosso pesa uma tonelada e que tudo o que seja movimento implica um cansaço desmesurado.

Não temos tempo, não temos dinheiro, não temos transporte, não temos ideias... 

Tudo são desculpas que o nosso cérebro, o órgão com maior propensão a cair na rotina, nos sussurra permanentemente.

Paradoxalmente, é precisamente esse órgão que mais tem a ganhar com a fuga da rotina e é aquele que mais estimulado e satisfeito fica no final de uma vivência fora do comum.

Quando fazemos algo diferente, que nos faz fervilhar cada célula do nosso corpo, ficamos energizados e ganhamos um novo alento, que nos estimula para viver a vida de uma forma mais feliz, competente e realizada.

São imensas as possibilidades de fuga que uma viagem nos proporciona, por isso viajar será sempre um excelente pretexto para fugir a sete pés da rotina que nos aprisiona... e sermos felizes!

Para mim, enquanto profissional, é um absoluto privilégio poder fazer parte deste escape, e transformar a vida das pessoas através dos meus serviços.


Is there anything more liberating and satisfying than escape for a moment from the strong clutches of routine?

Maybe there is, but I can't see what.

Nowaday’s life exerts such pressure upon us, that we are often entwined in a routine web that demoralizes us and gets our “life juice” away from us.

It seems like our creativity is dwarfed and we lose our ability to dream, that every kilo we have weighs a ton and that everything that has movement implies an excessive fatigue.

We have no time, no money, no transportation, no ideas ...

These are all excuses that our brain, the organ with greater propensity to fall into a routine, whispers us permanently.

Paradoxically, it is precisely this organ which has the most to gain from escaping the routine and it’s the one that is most stimulated and satisfied at the end of an out of the ordinary experience.

When we do something different, which makes every cell of our body boil, we get energized and win a new breath, which encourages us to live life in a more happy, competent and accomplished way.

The possibilities of escape that a trip gives us are immense, and that’s why travel is always an excellent excuse for running away from the routine that imprisons us ... and be happy!

For me, as a professional, it's an utter privilege to be a part of this escape, and help transforming people lifes through the my services.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Facilitar a criação de sinergias / Facilitate synergies creation

Um dos termos mais utilizados em Portugal, em intervenções ligadas ao universo empresarial nos anos 90 do século passado e na primeira década do século XXI, foi "sinergia".

Muito se falou da criação de sinergias como sendo fundamental para o desenvolvimento de uma região ou de um setor económico, mas a palavra generalizou-se tão rapidamente quanto se esvaziou o seu significado para muita gente, ou seja, muitos utilizaram esta palavra sem saber sequer do que estavam a falar.

Relembremos então o significado de sinergia.

Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora, sinergia é, entre outras coisas, "a ação conjunta de coisas, pessoas ou organizações, especialmente quando o efeito é superior ao que é obtido através da totalidade das ações separadas de cada uma das partes".

Porque é que me interessa recuperar o real significado de sinergia?

Porque a essência de uma equipa vem exatamente da criação de sinergias, que transformem o todo em muito mais do que a soma das partes.

Muitas são as variáveis que contribuem para a criação de sinergias - já falei aqui de muitas delas, e continuarei a falar no futuro - mas é essencial que quem trabalha a formação comportamental com foco nas equipas de trabalho não perca a noção deste objetivo máximo das suas ações: facilitar a criação de sinergias.

Nas ações corporate que organizo, esse é o meu objetivo geral - sempre -, estabelecer pontes que facilitem a cooperação, a união de esforços em torno de uma meta comum, o aumento do empenho individual em prol do grupo de trabalho, a criação de um ambiente favorável à máxima produtividade coletiva.

Por isso não me esqueço do que significa "sinergia" e tantas vezes relembro o termo, para ir beber todo o seu significado no desenvolvimento de cada ação que organizo.


One of the most used terms in Portugal, in interventions related to the corporate universe in the last century 90’s and in the first decade of the 21st century, was “synergy”.

Much has been said about synergies being instrumental to a region or economic sector development, but the word has become so quickly generalized as it was emptied of its meaning for many people, or, by other words, many used this word without even knowing what they were talking about.

Let us then remember the meaning of synergy.

According to the dictionaries, synergy is, among other things, the joint action of things, people or organizations, especially when the effect is superior to what is obtained through the entirety of the separate actions of each of the parties.

Why I'm interested in recovering the real meaning of synergy?

Because the essence of a team is exactly the creation of synergies, that transform the whole in much more than the sum of its parts.

There are many variables that contribute to the creation of synergies - I mentioned here many of them, and I will continue to speak of them in the future - but it is essential that those who work the behavioral training focused on teamwork don’t lose track of the top goal of his actions: to facilitate the creation of synergies.

In the corporate events that I organize, that's my overall objective – always -, build bridges to facilitate cooperation, the union of efforts around a common goal, increasing individual commitment on behalf of the work group, the creation of a favorable environment to maximize collective productivity.

So, I don't forget what “synergy” means and I recall the term many times, to drink all of its significance while developing every event I organize.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Rei Conteúdo / King Content

Era uma vez, num futuro muito, muito próximo, um mundo digital, sobrepovoado por milhões de informações, onde só as melhores conseguem sobreviver.

As informações combatem ferozmente pelo seu espaço e notoriedade, cada vez mais precioso, e é o soberano deste mundo, o Rei Conteúdo, que é chamado a intervir para manter o ambiente são e condecorar as informações que mais destaque merecem.

Esta podia ser uma bela história de encantar, mas a mais pura das realidades é que o futuro é hoje e que o conteúdo é, efetivamente, rei.

A informação é debitada de uma forma esmagadora, por todos os canais de comunicação, a toda a hora e das mais variadas formas possíveis.

O grande desafio do marketing e vendas digital passa, portanto, por conseguir fazer passar a mensagem, cativando os potenciais consumidores e envolvendo-os na sua comunicação.

Isso só é possível com uma comunicação continuada, onde o conteúdo é relevante, único e original, suscitando o interesse da plateia virtual e mantendo a sua atenção, numa ligação que se quer ambivalente, dinâmica e duradoura.

Todos nós podemos inserir informação nos sites das nossas empresas, redes sociais, blogues ou newsletters, mas é de crescente importância fazê-lo de forma coerente, com uma estratégia sustentável e recorrendo a profissionais que dominem as técnicas e plataformas que melhor se adequam à implementação da mesma.

Nunca foi tão importante como hoje ter cuidado com os conteúdos e dedicar muito tempo à sua geração, divulgação e gestão, porque o público é cada vez mais exigente, a concorrência cada vez mais sensibilizada e ativa e porque o grau de especialização está-se a tornar tão forte, que temos que ter na nossa organização quem se dedique a esta função a tempo inteiro.

Palavras e expressões como copywriter, community manager, digital marketing manager e e-commerce sales manager são cada vez mais ouvidas, porque são uma necessidade latente das organizações atuais e de futuro.


Once upon a time, in a very, very near future, a digital world will exist, overpopulated by millions of informations, where only the best can survive.

Informations fight fiercely for their increasingly precious space and notoriety, and the ruler of this world, King Content, is called into action to keep a healthy environment and award the informations that deserve more prominence.

This could be a fairy tale, but the purest of realities is that the future is today and that content is, indeed, the king.

Information are charged in an overwhelming way, through all kind of communication channels, all the time and by the most varied possible ways.

Digital marketing and sales’ great challenge is, therefore, being able to get the message across, captivating the potential consumers and involving them in its communication.

This is only possible with a continued communication, where content is relevant, unique and original, arousing the audience’s interest and keeping their attention, in a connection that should be ambivalent, dynamic and lasting.

All of us can insert information on our business sites, social networks, blogs or newsletters, but it is of growing importance to do it consistently, with a sustainable strategy and resorting to professionals who master the techniques and platforms that best fit its implementation.

It has never been so important as today to be careful with contents and devote much time to its generation, dissemination and management, because the public is increasingly demanding, competition is becoming more and more sensitized and active and because the degree of specialization is becoming so strong, that we need to have in our organization someone who dedicates full-time to this function.

Words and expressions as copywriter, community manager, digital marketing manager and e-commerce sales manager are increasingly heard, because they are a latent need to present and future organizations.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Autenticidade / Authenticity

Num quotidiano cada vez mais marcado pela virtualidade, stress, plasticidade e relações á distância, a busca pelo autêntico ganha cada vez maior expressão.

O carácter genuíno de quem não se deixa influenciar pelas pressões da sociedade moderna tem hoje em dia um encantamento que nos conquista ao primeiro contacto.

Ao procurar experiências de contacto com as ancestrais profissões urbanas ou atividades do mundo rural encontramos a cada momento pessoas com uma riqueza de espírito que nos envolvem pela sua simplicidade, generosidade e história de vida.

Em cada recanto do seu universo existe uma história para contar, uma emoção para partilhar, um segredo para revelar.

É assim que fazem questão de receber as pessoas, sem filtros e abrindo o coração, com orgulho em mostrar o que fazem, dando o que têm e o que não têm, para que nos sintamos acolhidos como parte da sua família.

Pastores, artesãos, alfaiates, pescadores... todos ele guardiões da nossa memória coletiva, das nossas raízes culturais e do verdadeiro significado de ser uma pessoa trabalhadora e com valores.

É um bálsamo para a alma a convivência com esta autenticidade, esse contacto com as nossas origens, que nos reposiciona e desperta para o que é verdadeiramente importante.


In a daily life increasingly characterized by virtuality, stress, plasticity and relationships from a distance, the search for the authentic gains a greater expression every day.

The genuine nature of those who are not influenced by modern society’s pressures has nowadays an enchantment that conquers us at the first contact.

When looking for experiences of contact with ancient urban professions or rural world activities we find people with such a spiritual wealth that fully involve us in their simplicity, generosity and life story.

In each corner of their universe there is a story to tell, a thrill to share, a secret to reveal.

That's how they make sure they receive people, without filters and opening their heart, proud to show what they do, giving what they have and don’t have, to make us feel welcomed as part of their family.

Shepherds, craftsmen, tailors, fishermen ... all of them guardians of our collective memory, of our cultural roots and the true meaning of being a working people with personal values.

It is a balm for the soul the conviviality with this authenticity, that contact with our origins, which repositions us and awakens to what is truly important.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Compromisso individual / Individual commitment

A criação e manutenção de equipas unidas e motivadas, só são possíveis com um forte compromisso individual de todos os elementos.

A individualidade de cada um é uma mais valia para a equipa, na medida em que lhe acrescenta competências e visões diferentes, que devem ser coordenadas para formar um corpo coeso e funcional.

Este compromisso individual para com a equipa é o que diferencia um grupo de pessoas de uma equipa.

De nada adianta termos dez génios descomprometidos com a missão,  visão e estratégia da empresa, porque normalmente seguirão caminhos desalinhados do objetivo comum, criando desorganização, ruído, desmotivação e insucesso.

Deve-se, portanto, estimular o comprometimento de todos os colaboradores da empresa, envolvendo-os nela para que eles se sintam verdadeiramente parte e estejam alinhados com o trabalho conjunto que está a ser feito.

E isso não se faz com palestras, imagens na parede ou contratos simbólicos.

Eu acredito que, em exercícios devidamente focados nesta componente essencial, aumentamos o nível de comprometimento de todos perante a equipa.

Através de dinâmicas e experiências de equipa, assentes na participação ativa e com significado para todos, conseguimos elevar o compromisso individual de todos os participantes nas nossas iniciativas.

O ambiente de trabalho fica assim mais saudável, o rumo traçado é seguido com mais facilidade e os resultados melhoram visivelmente, de acordo com aquilo a que tenho vindo a assistir em experiências de trabalho anteriores.


The creation and maintenance of united and motivated teams is only possible with strong individual commitment from all its elements.

Each one’s individuality is an asset to the team, as it adds different expertise and points of view, that should be coordinated to form a cohesive and functional body.

This individual commitment to the team is the difference between a group of people and a team.

It is useless to have ten genius uncompromised with the company’s mission, vision and strategy, because they will probably follow misaligned paths from the common goal, creating disorganization, noise, discouragement and failure.

One should, therefore, stimulate the commitment of all company's collaborators, involving them in such a way that they feel truly part and are aligned with the team work that is being done.

And this isn’t done through lectures, pictures on the wall or symbolic contracts.

I believe that, in properly focused on this essential component exercises, we increase everyone’s commitment level to the team.

Through teamwork dynamics and experiences, based on active participation and meaningful for everyone, we can lift all the participants’ individual commitment in our initiatives.

Work environment gets healthier, the traced course is followed more easily followed and the results improve noticeably, according to what I have been seeing in previous work experiences.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Contar histórias / Storytelling

As histórias carregam consigo um misto de informação, sonho e mistério, que nos envolve e apaixona.

Desde pequenos gostamos de ouvir histórias e nos deixarmos levar por elas para outros universos e tempos.

O facto é que não nos esquecemos das histórias, pelo contrário, vivemo-las e mantemo-las no nosso imaginário por muitos anos, partilhando-as com os outros.

Para a minha vida profissional, contar histórias tem duas aplicações práticas.

No turismo, a arte de contar uma história que envolva as pessoas com o local que estão a visitar, que as transporte para outros tempos e as guie para novas sensações, que as faça verdadeiramente ter uma experiência de visitação inesquecível, é fundamental.

Todos os locais têm as suas histórias e cabe aos profissionais do turismo saber descobri-las e contá-las da forma que merecem, com paixão, intensidade e genuinidade, para que os turistas as levem consigo como o seu grande troféu de viagem.

No marketing e nas vendas é também uma arte saber comunicar uma marca, um produto ou serviço, através de uma história, criando relações com os consumidores, aportando valores e dando uma identidade que passa para além de uma simples transação.

Se estiverem atentos, as grandes marcas internacionais têm todas uma história para contar, fazendo a sua linha de comunicação e as suas ações girar em torno da mesma, ganhando unicidade e diferenciação.

Os novos meios digitais e os social media são, hoje em dia, plataformas que ajudam a que as histórias sejam mais dinâmicas e vividas em partilha constante de informação, envolvendo as pessoas de uma forma única, que traz seguramente benefícios para as empresas na sua relação com os atuais ou potencias clientes.

Por esse motivo, estou cada vez mais atento e procuro cada vez saber mais sobre técnicas de contar histórias, porque tenho a certeza que as irei utilizar muitas vezes, em todos os meus projetos. 


Stories carry with them a mixture of information, dream and mystery that engage and passions us.

Since small children we like to hear stories and allow them to take us to other universes and times.

The fact is that we don’t forgotten stories, on the contrary, we live them and keep them in our imaginary for many years, sharing them with others.

For my professional life, storytelling has two practical applications.

In tourism, the art of telling a story that involves people with the place they are visiting, that transports them to other times, guiding them for new sensations, which make them have a truly unforgettable visitation experience, is fundamental.

All places have their stories and it is up to the tourism professionals to know how to discover them and tell them as they deserve, with passion, intensity and authenticity, so that tourists can take them as their big trip trophy.

In marketing and sales it is also an art to communicate a brand, a product or service, through a story, creating relationships with consumers, providing values and giving an identity that goes beyond a simple transaction.

If you are attentive, big international brands all have a story to tell, making their line of communication and their actions revolve around it, gaining uniqueness and differentiation.

The new digital and social media are, nowadays, platforms that help stories to be more dynamic and experienced in permanent information sharing, involving people in a unique way, which certainly brings benefits to the companies in their relationship with existing or potential customers.

For this reason, I am increasingly aware and looking to know more about storytelling techniques, because I'm sure I will use them often, in all my projects.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Pensamento de Design / Design Thinking

Uma das grandes falácias do mundo empresarial é a de que só consegue inovar quem tem uma predisposição natural para isso, verdadeiros génios criativos que têm consigo o dom de fazer as coisas funcionar melhor, através de rasgos de visão só ao seu alcance.

A criatividade poderá, efetivamente, estar mais presente ou surgir de forma mais fluída em determinadas mentes, no entanto, pode ser trabalhada ou “ajudada”.

Sistematizar a criatividade pode parecer paradoxal, no sentido em que parece que se está a espartilhar um conceito que encerra em si mesmo particularidades como a espontaneidade, o pensamento disruptivo e a ausência de regras.

Existe no entanto uma corrente de pensamento que identifica alguma etapas e ferramentas que ajudam no processo de inovação, indo buscar algumas características das rotinas do trabalho e pensamento dos designers, aplicando-a ao desenvolvimento de novas soluções.

Pensamento de design é uma nova forma de abordar a inovação no mundo dos negócios, buscando soluções de uma forma mais próxima da origem dos problemas.

O processo de inovação é dividido em etapas, sendo que, primeiramente, importa a recolha de informações que começa com empatia, ou seja, com a compreensão de como as pessoas experimentam o mundo física, cognitiva e emocionalmente, como funcionam grupos sociais e culturas e como interagem com determinados produtos ou serviços.

Seguidamente passa-se para uma fase de desenvolvimento de ideias, com recurso a alguns mecanismos simples, que ajudam na criação de protótipos que ajudarão a aprender sobre os conceitos à medida que se interage com eles.

Numa fase final, implementam-se as ideias, tangibilizando as propostas de valor e envolvendo as pessoas com estas.

Frequentei recentemente um curso que me abriu os horizontes para esta nova realidade do mundo empresarial e me dotou de ferramentas que já tive a oportunidade de experimentar.

Sou, hoje, um grande fã desta abordagem para o desenvolvimento de negócios, estarei sempre pronto a utilizar estas técnicas nos meus futuros projetos e aconselho vivamente a que tomem contacto com o pensamento de design para os vossos negócios.


One of the great fallacies of the business world is that only those who have a natural predisposition for innovation, true creative geniuses who have a God’s gift to make things work better, through flashes of enlightenment only at their reach, can innovate.

Creativity can obviously be more present, or be more fluid, in some minds, however, it can be worked or "helped".

Systemize creativity may seem paradoxical in the sense that it looks like we are cuffing a concept which encloses in itself particularities as spontaneity, disruptive thinking and the absence of rules.

There is however a current of thought that identifies some steps and tools that help in the innovation process, getting some features from the designers work and thinking routines, and applying it to the development of new solutions.

Design thinking is a new approach to innovation in the business world, seeking solutions closer to the source of the problems.

The innovation process is divided into phases, being the first the gathering of information that begins with empathy, i.e. with the understanding of how people experience the physical, cognitive and emotional world, how they work and how cultures and social groups interact with certain products or services.

It then passes to a phase of developing ideas, using a few simple mechanisms that help in the creation of prototypes, that will help you learn about the concepts as you interact with them.

In a final phase, we implement the ideas, making the value propositions tangible and involving people with them.

I recently attended a course that opened my horizons to this new reality of the business world and endowed me with some tools that I've had the opportunity to experience.

I am, today, a big fan of this approach to business development, I will always be ready to use these techniques in my future projects and I strongly advise you to take contact design thinking for your business.