quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Lojas em media sociais / Social media stores

Os media sociais são um canal de comunicação empresarial privilegiado, pela forma como permitem às empresas medir o pulsar dos seus clientes, o respirar da sua comunidade.

Há quem reaja negativamente à presença das empresas nestas plataformas, e é preciso respeitar esse ponto de vista, mas há também quem adore receber informações e fazer escolhas por esta via.

Apesar dos vários filtros que estão já à disposição dos utilizadores, deixando uma ampla gama de escolhas na sua mão, parece-me evidente que, a curto prazo, os media sociais terão que optar por uma de duas vias: retirar a possibilidade das empresas comunicarem os seus serviços na sua plataforma, ou reforçar as possibilidades de interação entre empresas e utilizadores.

Pelos sinais que vão surgindo, estou convicto que a segunda hipótese ganha maior consistência a cada dia que passa.

Com a dinâmica pessoal a passar cada vez mais pela utilização das redes sociais, principalmente com o crescendo da utilização destas plataformas via smartphone, é natural que os utilizadores agradeçam a presença de lojas nos meios que utilizam quotidianamente, facilitando-lhes o acesso rápido aos seus bens ou serviços.

Existem já milhares de lojas online, sendo o Facebook a plataforma onde se encontram mais e melhores exemplos.

A venda direta nas plataformas de media sociais permite uma interação muito mais personalizada com o utilizador, uma medição exata e uma resposta em tempo real muito mais eficaz.

Permite também ser muito mais acutilante no marketing digital, monetizar o trabalho de gestão de comunidades virtuais de forma mais imediata e estabelecer uma relação de proximidade ainda maior com o cliente, porque a loja está sempre aberta e disponível para o atender onde quer que ele esteja.

Se as oportunidades são gigantes, os desafios são, no entanto, da mesma dimensão, porque a concorrência vai ser ainda maior e a exigência do utilizador vai também aumentar em conformidade.

É verdadeiramente apaixonante verificar as potencialidades do desenvolvimento do trabalho de vendas nesta área, e por isso estou particularmente atento a esta temática.


Social media are a privileged business communication channel, by the way they allow companies to measure its customer’s pulse, their community breathing.

Some people react negatively to the presence of companies in these platforms, and we need to respect this point of view, but there are also people who love to receive information and make choices via social media.

Despite the various filters that are already available to users, leaving a wide range of choices in their hands, it seems clear to me that, in the short term, social media will have to choose from one of two ways: remove the company’s possibility of communicating their services on these platforms, or strengthen the possibilities of interaction between companies and users.

For what we have seen so far, I am convinced that the second hypothesis gains greater consistency everyday.

With personal dynamics based more and more in the use of social networks, especially with the growing use of these platforms via smartphone, it is natural that users say thanks to the presence of stores in the media they use daily, facilitating quick access to their goods or services.

There are already thousands of online stores, being Facebook the platform where we can find more and better examples.

Direct selling in social media platforms allows a much more customized interaction with the user, an exact measurement and a more effective real-time response.

It also allows us to be more accurate on digital marketing operations, monetizing community management work more immediately and establishing a greater proximity relationship with the clients, because the store is always open and available to serve them wherever they are.

If the opportunities are huge, the challenges are, however, of the same dimension, because the competition is going to be even bigger and user’s demands will also increase accordingly.

It is truly exciting to watch the development potential of sales work in this area, and that's why I'm particularly attentive to this theme.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Relacionamentos genuínos / Genuine relationships

O turismo cresceu tanto, e massificou-se de uma forma tal, que é comum o setor ser encarado como uma indústria.
A primeira imagem que nos vem à cabeça quando pensamos em indústria é a de linhas de montagem, produtos a sair num tapete rolante todos iguais, máquinas e padronização de processos.
A minha visão para o que deve ser o turismo aponta exatamente no sentido contrário, que é o da personalização, da partilha de uma experiência de vida, que traz consigo relacionamentos pessoais de proximidade, da criação de momentos únicos, que guardaremos com gratidão para toda a vida.
A chave das experiências de 2ª geração está precisamente aí, nas pessoas, na riqueza dos seus valores e caminho de vida, e nos relacionamentos genuínos que surgem de forma espontânea, sem guião, discursos pré-redigidos nem segundas intenções.
Ao partilhar o seu espaço e valores pessoais, quem recebe os turistas está a entregar-se verdadeiramente a quem o visita, sem barreiras ou cosmética, dando assim lugar a uma ligação pessoal que dificilmente se perderá no tempo, porque inevitavelmente sobreviverá, pelo menos naquele lugar da memória onde guardamos as coisas boas.
Estabelece-se uma relação de partilha e proximidade que é válida nos dois sentidos, porque todos se envolvem e a vivem sempre de uma forma única e verdadeira, sem artificialismos.
Por isso acho que estas experiências têm tanto valor e marcam a diferença, contribuindo para um acréscimo de qualidade e sentido para o turismo.
Tourism has grown so much, and has been massified in such a way, that is nowadays common to this sector being regarded as an industry.
The first images that come to our mind when we think about industries are assembly lines, similar products getting out on a treadmill, machinery and processes standardization.
My vision for what tourism should be points exactly towards the opposite direction, which is customization, the sharing of a lifetime experience that brings along personal proximity relationships, creating unique moments, which we will keep, gratefully, for the rest of our lives.
The key to second generation experiences is precisely there, in people, in the richness of their values and way of life, and in the genuine relationships that arise spontaneously, without script, pre-written speeches or a hidden agenda.
When sharing their space and personal values, those who receive tourists are truly giving themselves to those who visit them, without barriers or cosmetics, thus giving space to a personal connection that hardly gets lost in time because it will inevitably survive, at least in that particular place of our memory where we keep the good stuff.
A relationship of sharing and closeness, that is valid in both directions, is established, because all the participants are involved and always live this experience in a unique and real way, without artificiality.
That's why I think these experiences have huge added value and mark the difference, contributing to an increase of quality and meaning to tourism.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Rework / rework

Hoje trago uma sugestão de leitura.

Num mundo empresarial cada vez mais competitivo, por vezes é bom questionarmos a forma como fazemos as coisas, os dogmas corporativos, os vícios profissionais, aquilo que sempre aprendemos como sendo boas práticas, mas que nunca analisamos na sua profundidade.

Trabalhar horas a fio, ter um ambiente de trabalho cordato, fazer tudo o mais rapidamente possível, fazer longas reuniões estratégicas.

Todos estes fatores pertencem ao dia a dia da maior parte das organizações empresariais e todos consideram estas questões essenciais para a produtividade e para o sucesso das empresas.

Rework, o livro escrito por Jason Fried e David Heinemeier Hansson da 37signals questiona tudo isto e muito mais, de forma irreverente e disruptiva, mas coerente e com argumentos muito válidos.

Este livro é o resultado de várias questões com que os autores se depararam na sua vida profissional, apresentando muitos casos práticos e a sua visão prática de como uma empresa moderna deve trabalhar.

Extremamente útil esta leitura, para quem se interessa pelas organizações e a sua gestão, quanto mais não seja porque nos põe a pensar sobre as nossas ações e modo de estar nas empresas.

Recomendo vivamente.


Today I bring a reading suggestion.

In an increasingly competitive business world, sometimes it's good to question the way we normally do things, the corporate dogma, bad professional habits, what we always learned as a good practice, but never reviewed in its depth.

Working several hours straight, have a sane working environment, do everything as quickly as possible, make long strategic meetings.

All these factors belong to most business organizations every day’s life and almost everyone considers all these issues as essential to productivity and to the company’s success.

Rework, the book written by Jason Fried and David Heinemeier Hansson, from 37signals, questions all this and much more, in an irreverent and disruptive way, although consistent and with very valid arguments.

This book is the result of several issues that the authors encountered in their professional life, presenting many practical cases and their practical vision of how a modern company should work.

Extremely useful this reading, for those interested in organizations and its management, at least because we are lead to thinking about our actions and how we behave in business.

I strongly recommend it.

Ludificação / Gamification

Um dos fatores intrínsecos ao ser humano é o seu natural instinto competitivo e o prazer que tiramos dos jogos e brincadeiras.

Há registos ou sinais de o jogo existir nas sociedades desde os tempos pré-históricos e, se pensarmos nisto, é de jogos e de brincadeiras que se faz a primeira interação entre pais e bebés, o que revela que os nossos sentidos mais básicos são ativados positivamente quando jogamos.

Não será por isso surpresa, que a indústria dos jogos eletrónicos seja hoje uma das mais lucrativas do mundo, ultrapassando já a indústria cinematográfica, tendo ainda uma enorme margem de progressão, segundo demonstram estudos recentes.

O mundo dos negócios está, obviamente, atento a esta tendência do ser humano e por isso encontramos cada vez mais exemplos de empresas que, nas suas estratégias de marketing e vendas, assumem a inclusão da ludificação como fator chave de sucesso.

Segundo informações recentes, 70% das empresas da lista Forbes Global 2000 planeiam usar a ludificação para propósitos de marketing e fidelização de clientes.

A ludificação, na sua base teórica, é a transposição de técnicas de pensamento e mecânicas dos jogos para envolver os participantes na resolução de problemas.

Com esta técnica, pretende-se envolver mais os clientes das empresas ou os participantes das organizações, aumentando de uma forma bastante natural e intuitiva o seu relacionamento com a marca ou com o projeto em causa.

A utilização das redes sociais e a gestão de comunidades virtuais, exponencia o recurso a este tipo de técnicas, pela facilidade com que se consegue obter bons resultados, assentes essencialmente na dinâmica de utilização dos próprios participantes.

Desengane-se porém, quem pensa que basta fazer uma tabela de pontuações e dar algumas tarefas para ter bons resultados.

É preciso muito mais do que isso e não há uma solução padrão que possa ser apontada como infalível, dependendo sempre do contexto a melhor solução de ludificação a apresentar.

Tenho feito algumas abordagens a este modo de interagir com as comunidades, com bons resultados, e tenho vontade de cada vez mais a integrar em todos os projetos que venha a desenvolver futuramente.


One of the intrinsic features of the human being is its natural competitive instinct and the pleasure we take from fun and games.

There are registers or signs of games existing in societies from prehistoric times and, if you think about it, it's games and play that make the first interaction between parents and infants, which reveals that our most basic senses are positively activated when we play.

It’s not a surprise, thus, that the electronic games industry is today one of the most profitable in the world, already surpassing the film industry, and having still a huge progression margin, according to what recent studies demonstrate.

The business world is obviously aware of this trend and therefore we find more and more examples of companies that, in their marketing and sales strategies, take the inclusion of gamification as a key success factor.

According to recent information, 70% of the companies from the Forbes Global 2000 list, plan to use gamification for marketing purposes and obtain customer loyalty.

Gamification, on its theoretical basis, is the transposition of game thinking and mechanics to engage participants in solving problems.

With this technique, we intend to have a stronger engagement of the companies customers or organisations paticipants, increasing in a fairly natural and intuitive way their relationship with the brand or with the project concerned.

The use of social networks and community management, increases the application of this type of techniques, for the easy with which one can obtain good results, based essentially on the participants own dynamics of use.

One must be aware, though, that it’s not enough making a leaderboard and give some tasks to have good results.

It takes a lot more than that, and there is no standard solution that can be pointed as flawless, varying from each particular context the best gamification solution to implement.

I have done some approaches to this way of interacting with communities, with good results, and I want to increasingly integrate more gamification into all projects that will develop in the future.

Estimular a inteligência coletiva / Stimulating collective intelligence

Reunir numa sala um grupo de pessoas inteligentes não é necessariamente sinónimo de aumentar a inteligência coletiva.

Segundo Pierre Lévy a inteligência coletiva é "uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta numa mobilização efetiva das competências".

A palavra chave para o estabelecimento da união desta inteligência distribuída está na coordenação em tempo real das mesmas, fator muitas vezes descurado pelos gestores das organizações ou equipas de trabalho. 

Equipas inteligentes são mais do que a soma de QI de todos os elementos.

São resultado da efetiva junção destas inteligências em torno de um pensamento estratégico coerente, que tira o melhor de cada uma delas e as coordena para aumentar a sua produtividade.

Estimular a inteligência coletiva significa, portanto, estimular essa coordenação, para obter a efetiva mobilização de competências que refere o autor, promovendo assim a melhoria dos resultados competitivos da equipa.

O mesmo autor refere ainda que "a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuos das pessoas", que é outro fator essencial para o sucesso deste estímulo, para que as individualidades se motivem em torno de um objetivo comum e contribuam com a sua inteligência para a melhoria da inteligência grupal.

O exercitar da inteligência coletiva traz vantagens em termos de métodos e processos utilizados na empresa, otimização dos recursos técnicos e humanos, estimulação da capacidade criativa e de inovação e potencia a capacidade de resolução célere de problemas imprevistos.

Fale-se de equipas em formação ou equipas já formadas há muito tempo, este estímulo da inteligência coletiva tem que estar sempre presente nas organizações, para as manter em constante desenvolvimento a este nível, posicionando-se assim à frente da concorrência.

Este é um fator chave de sucesso para o qual sensibilizo sempre as organizações com quem trabalho, dando o meu melhor para lhes fornecer ferramentas para que consigam operacionalizar esse estimulo com regularidade.


Gathering in a room a group of smart people is not necessarily synonymous of collective intelligence.

According to Pierre Lévy, collective intelligence, is an “intelligence distributed everywhere, incessantly valued, coordinated in real time, which results in an effective mobilization of competences”.

The key word for the establishment of this distributed intelligence union is on real-time coordination of it, often a neglected factor by the organizations managers or work teams.

Smart teams are more than the sum of all elements IQ.

They are the result of effective joint of these intelligences around a coherent strategic thinking, that takes the best of each one and coordinates them to increase its productivity.

Stimulating collective intelligence means, therefore, to stimulate such coordination, to obtain the effective mobilization of competences referred by this author, thus promoting the improvement of the team’s competitive results.

The same author refers that “the basis and the goal of collective intelligence is the recognition and mutual enrichment of people”, which is another essential factor for this stimulus success, so that the individuals are motivated around a common goal and contribute with their intelligence for the improvement of group intelligence.

Exercising collective intelligence brings advantages in terms of methods and processes used in the company, technical and human resources optimization, creative and innovation ability stimulation and enhances the ability of rapid resolution of unforeseen problems.

Whether we are talking about new teams or teams formed a long time ago, this collective intelligence stimulation has to be always present in organizations, to keep them in constant development at this level, positioning them ahead of the competition.

This is a key success factor for which I always alert the organizations I work with, giving my best to provide them with the tools that allows them to operationalize this stimulus with regularity.


Aspetos fundamentais do turismo criativo / Fundamental aspects of creative tourism

O turismo criativo traz ao setor uma mudança na forma de produzir e consumir experiências turísticas, e tem na sua base quatro aspetos fundamentais.

Em primeiro lugar, o desenvolvimento do potencial criativo dos turistas, sendo-lhes fornecidas as ferramentas básicas para desenvolver a sua criatividade, fomentando assim a que eles levem algo mais do que um simples souvenir no seu regresso a casa.

Igualmente importante é o facto de o turista ser envolvido de forma ativa no processo criativo, gerando assim uma maior probabilidade de partilha genuína e ligação verdadeira com as pessoas e cultura local.

A criatividade está presente em toda a parte, mas é essencial que haja uma ligação do processo criativo ao destino, ancorando-o na cultura, criatividade e identidade locais, que tornam cada experiência turística num fenómeno singular e irrepetível.

O conceito de turismo criativo tem também inerente a si a cocriação e coprodução, entre os turistas e os locais, transformando a vivência numa relação biunívoca, em que ambos os lados se envolvem em todo o processo, engrandecendo-o com as sua experiência passada e conhecimento.

Esta é uma tendência cada vez mais presente na procura turística, pelo que se torna imperativo que haja uma adaptação de quem está no mercado a esta realidade.


Creative tourism changes the ways of producig and consuming touristic experience in this sector, ant it’s based on four fundamental aspects.

Firstly, the development of the creative potential of tourists, providing them with the basic tools to develop their creativity, encouraging them to take something more than a simple souvenir on their return home.

Equally important is the fact that tourists are involved actively in the creative process, thus being more likely to create genuine sharing and real connection with local people and culture.

Creativity is present everywhere, but it is essential that a connection between the creative process and the destination is established, anchored in the culture, creativity and local identity, which will turn each tourist experience in a unique and unrepeatable phenomenon.

The concept of creative tourism has also inherent to it co-creation and co-production, with tourists and locals, transforming the experience in a two way relationship, in which both sides are involved in the whole process, magnifying it with their past experience and knowledge.

This is an increasing trend in tourism demand, making the adaptation of those operating in the tourism market to this reality an absolute must.

Capitalizar as diferenças / Capitalize on differences

Uma equipa é formada por pessoas com diferentes características pessoais.

É frequente encontrarmos grupos onde há uma pessoa que se destaca pelo bom humor, outra por ser rezingona, outra por ser inquisitiva e outra desconfiada, por exemplo.

Além das características pessoais, há também as características técnicas, e assim podemos encontrar numa equipa de trabalho quem se dê melhor com números, quem escreva melhor, quem seja mais rigoroso ou mais criativo.

Como em qualquer relação, também nas equipas de trabalho é bom haver diferenças nas características técnicas e humanas, contribuindo para abordagens e visões distintas, que têm necessariamente que enriquecer o produto final.

Compete aos líderes das equipas utilizar essas diferenças em prol de um trabalho coletivo rico e consistente, capitalizando assim o contributo de cada um para um produto final mais forte e competitivo.

Todos deixarão, desta forma, a sua impressão digital, formando um todo mais completo, sólido e único, mais eficaz e mais eficiente.

Pondo os colaboradores em contextos criativos, onde seja evidente essa capitalização das diferenças, será fácil transpôr para o dia a dia da empresa esta mensagem e ajudar os gestores a compreender as melhores mecânicas para levar este desígnio a bom porto.

Tenho tido muitos exemplos bem sucedidos com diversas equipas de trabalho, em que se tornam bem evidentes as vantagens de utilizar as diferenças como motor de uma empresa dinâmica, criativa e competitiva, o que me deixa muito satisfeito, porque consigo assim sentir, no imediato, o meu contributo para a melhoria da vida dessas organizações.


A team is made with people with different personal features.

It is common to find groups where there is one person who stands out for its good humor, another for being cranky, another for being inquisitive and other suspicious, for example.

In addition to the personal characteristics, there are also the technical characteristics, and so we can find in a workforce those who are better with numbers, who write better, who are tougher or more creative.

As in any relationship, also in a work team it is good that there are differences in technical and human characteristics, contributing to different approaches and visions, which necessarily have to enrich the final product.

It is the team leaders responsibility to use these differences to achieve a rich and consistent collective work, capitalizing on the each one’s contribution to a stronger and more competitive final product.

All elements will, therefore, leave their print, forming a more complete whole, solid and unique, more effective and more efficient.

Putting employees in creative contexts, where that differences capitalization becomes clear, will make it more easy to transpose this message to the companies everyday life and help managers to understand the best mechanics to make it work.

I have had many successful examples, with several working teams, where the advantages of using the differences as an engine of a dynamic, creative and competitive company, become evident, which makes me very happy, because I can feel immediately my contribution to the improvement of these organizations lives.

Economia das experiências / Experience economy

Pine e Gilmore identificam a subida na cadeia de valor de um produto ou serviço tendo em consideração três vetores: posição competitiva, preço e necessidades do consumidor.


Fonte: Adaptado de “The experience economy” (Pine / Gilmore - 1998)

Analisando o gráfico concebido por estes autores verificamos que a tendência será subir na cadeia de valor apresentando um produto cada vez mais diferenciado e com relevância para o cliente, ficando este assim disponível para pagar um preço superior.

Para melhor entender este quadro usemos o exemplo do café.

Na parte mais baixa da cadeia de valor temos os grãos de café ainda por transformar, após a sua transformação em café-bebida tornam-se mais relevantes para o cliente e mais diferenciados entre eles.

São depois servidos em cafés que introduzem o seu cunho pessoal e temos aí, no fornecimento desse serviço, mais um degrau na cadeia de valor atingido.

Para se chegar ao topo tem que se incluir algo, introduzir uma experiência de consumo, como por exemplo faz a Starbucks, com as suas lojas que são mais do que um mero café onde se vai consumir uma bebida, constituem uma experiência de consumo, tendo por isso um grau de diferenciação muito maior em relação à concorrência, estabelecendo uma ligação emocional com os seus clientes, o que que faz com que eles paguem mais pelos produtos e serviços lá consumidos.

Por isso tento fazer com que todos os meus projetos promovam experiências com alto valor acrescentado, porque são feitas de pessoas para pessoas.

Únicas, originais, genuínas e irrepetíveis.


Pine and Gilmore identify the ascent in the value chain of a product or service taking into consideration three vectors: competitive position, price and consumer needs.


Source: adapted from "The experience economy (Pine Gilmore-1998)

Analyzing the chart designed by these authors, we can see that the trend is to climb up in the value chain as higher as we present an increasingly differentiated product and with relevance to the client, getting him to pay a higher price.

To better understand this chart I will use the coffee example.

In the lowest part of the value chain we have the coffee beans to transform, after its transformation into coffee-drink it becomes more relevant to the client and more differentiated between them.

They are then served in coffee shops that introduce their personal touch and there, in the provision of this service, one more step in the value chain is hit.

To get to the top you have to include something, introduce a consumer experience, as, for instance, is done by Starbucks, with its shops that are more than just a coffee shop where you will consume a drink, they constitute a consumer experience, having, therefore, a much higher degree of differentiation from the competition, establishing an emotional connection with your customers, making them pay more for the products and services consumed there.

That is why I try to bring to all my projects high value-added experiences, because they are made from people to people.

Unique, original, genuine and unrepeatable.

Empreendedorismo / Entrepreneurship

Esta é provavelmente uma das palavras mais usadas no contexto empresarial em Portugal, nos últimos anos.

Existe até uma espécie de "doutrina empreendedora" que incentiva todos os jovens a terem a iniciativa de gerar o próprio emprego e criarem empresas.

A questão que levanto é: terão todos os indivíduos características pessoais para serem empreendedores, no sentido de serem criadores de um negócio próprio?

A meu ver, a resposta é não.

Essas competências podem ser trabalhadas?

Sim, podem.

Tal como podem ser trabalhadas as mesmas competências para o ato de empreender dentro da empresa: a proatividade, o compromisso, o espírito de iniciativa, a criatividade e pensamento inovador, por exemplo.

Este é um dos fatores esquecidos no discurso atual para as gerações mais jovens.

Empreender - ipsis verbis - significa intentar, levar a efeito, e não implica exclusivamente que se inicie um negócio para o fazer.

Podemos e devemos trabalhar as competências dos colaboradores de todas as idades, para incentivar o empreendedorismo dentro das organizações, para que sejam melhores profissionais e que não se acomodem nunca ao status quo.

O inconformismo, o espírito de sacrifício e a entrega total a um projeto, características intrínsecas ao empreendedorismo, têm que estar presentes na mente de todos os elementos da organização.

É isso que transforma um colaborador num super-colaborador e são estes empreendedores dentro da própria empresa que devemos cativar e incentivar, para prosperar nos negócios.

Defendo esta perspectiva de empreendedorismo interno com unhas e dentes e lanço esse repto permanentemente a todos os que comigo trabalham.


This is probably one of the most overused words in Portugal’s business context in recent years.

There is even a sort of entrepreneurial doctrine that encourages all young people to take the initiative to generate their own employment and create companies.

The question I put is: do all individuals have personal skills that qualify them to be entrepreneurs, in the sense of being creators of their own business?

In my point of view, the answer is no.

Can these competencies be worked?

Yes, they can.

As can be worked the same skills for the acts of entrepreneurship within the company: proactivity, commitment, a sense of initiative, creativity and innovative thinking, for example.

This is one of the forgotten factors in the current speech directed to younger generations.

Entrepreneur -ipsis verbis - means to intent, to implement, and does not necessarily imply starting a business of your own.

We can, and must, work employees’s skills, no matter how old they are, to encourage entrepreneurship within the organizations, so that they are top professionals and don’t accommodate to the status quo.

The nonconformity, the spirit of sacrifice and self-giving to a project, intrinsic characteristics to entrepreneurship, have to be present in the mind of all elements of the organization.

That's what transforms an employee into a super-employee and these entrepreneurs within the company are the ones that we must engage and encourage, to thrive in business.

I defend this perspective of internal entrepreneurship very passionately and launch this challenge permanently to those who work with me.


Transformar as dificuldades em oportunidades / Transforming difficulties into opportunities

Quando postas perante dificuldades, as equipas de trabalho têm dois caminhos possíveis: o negativo - que implica resignação e desmotivação - e o positivo - encarando-a como uma oportunidade de desenvolvimento.

A minha visão dos negócios, e da vida, leva-me sempre a escolher o segundo caminho, porque acredito ser a única forma de se conseguir resultados positivos.

É por isso que transmito sempre que posso essa mensagem, e tento ajudar as organizações a desenvolverem mecânicas comportamentais que as levem sempre a ver uma oportunidade em cada desafio que lhes aparece.

As contrariedades que vamos tendo no percurso abrem-nos a porta, por exemplo, para modificar processos, aumentar a união, incrementar a criatividade, estimular a comunicação e a partilha de informação, descobrir novos mercados, redefinir estratégias ou fomentar a aprendizagem.

A abordagem que trago para as equipas onde estou inserido é precisamente a de abrir essa perspectiva a quem me rodeia, para que possam perceber que existe sempre uma oportunidade associada a cada obstáculo que aparece pela frente.

Para mim é uma questão de atitude, e acredito que as atitudes podem ser trabalhadas, com as ferramentas e a linguagem adequadas a cada perfil organizativo.

Da mesma forma que se vê a real fibra de uma nação quando ela recupera de uma grande tempestade ou de uma guerra, também nas empresas temos que ir buscar o melhor da nossa equipa em alturas de crise, e daí sair reforçados.


When placed before difficulties, work teams have two possible paths: the negative - which implies resignation and discouragement - and the positive - looking at it as an opportunity for development.

My vision of business and life, leads me to choose the second path, because I believe it is the only way to achieve positive results.

That's why I pass this message every chance I get, and I try to help organizations developing behavioral mechanics take leads them to always see an opportunity in every challenge that appears.

The setbacks that we face along the way often bring a door opening for us, for example, to modify processes, increase the union, increase creativity, stimulate communication and sharing of information, discover new markets, redefine strategies or foster learning.

The approach I bring to the teams I work with, is precisely to open this perspective for who surrounds me, so they can realize that there is always an opportunity associated to each hurdle that appears ahead.

For me it's a matter of attitude, and I believe that attitudes can be worked, with the appropriate tools and language to each organizational profile.

In the same way that you see the actual fiber of a nation when it recovers from a major storm or a war, companies also have to pick up the best of their team in times of crisis, and from there get reinforced.


Gerar conteúdo ou entendê-lo? / Generate content or understanding it?

Muitos gestores de comunidades virtuais têm como objetivo primordial a geração de conteúdos para alimentar essas comunidades.

Esta é, efetivamente, uma parte importante da sua missão, mas mais importante ainda do que a criação dos conteúdos, para mim, é entender todos os conteúdos e interpretá-los corretamente.

Quero com isto dizer que um gestor de comunidades virtuais não pode ser insensível aos conteúdos gerados pelos próprios utilizadores.

Temos que prestar particular atenção ao que dizem e publicam os elementos da comunidade, para que possamos medir o pulsar da mesma, entender o caminho que ela quer seguir, interagir com ela e não agir para ela, interpretar os sinais positivos ou negativos que dela emanam e adaptar a geração de conteúdos em função disso.

Com isso conseguiremos melhores resultados, em virtude de um maior envolvimento de todos os elementos, que conseguirão identificar-se melhor com os conteúdos apresentados.

Entendendo bem os conteúdos gerados pelos utilizadores também se consegue responder de forma mais eficaz a eventuais reclamações, potenciar as vendas e estabelecer relações personalizadas com os elementos mais intervenientes, aumentando assim a dinâmica da comunidade.

O maior perigo para uma qualquer comunidade virtual é ter um gestor autista, que se alheie da vida própria que a comunidade deve ter e/ou que reaja de forma contrária ao caminho que é apontado pelos próprios utilizadores.

A função exige conhecimentos de copywriter, mas é necessário ter sempre bem presentes as competências de relações públicas.


Many community managers have their primary objective focused on content generation to feed these communities.

This is, without a doubt, an important part of their mission, but even more important than the creation of content, for me, is to understand all content and interpret it correctly.

By this I mean that a community manager cannot be insensitive to the content generated by the users themselves.

We have to pay particular attention to what the elements of the community say and publish, so that we can measure the pulse of the community, understand the way it wants to follow, interact with it and not act for it, interpret the positive or negative signals that emerge from it and adapt the generation of content according it.

With this we can improve the results by virtue of a greater involvement of all elements, which can identify better with the shown content.

Well understanding the contents generated by users also allows us to respond more effectively to any complaints, to boost sales and customize relationships with the most active elements, thereby increasing the community dynamic.

The biggest danger for any virtual community is having an autistic manager, living apart from the life that the community must have and/or reacting contrarily to the path that is pointed by the users themselves.

The function requires knowledge of copywrite, but one must always have very present the public relations skills.



Tourism, Creativity and Development / Tourism, Creativity and Development

Tourism, Creativity and Development é um excelente livro escrito por Greg Ricards e Julie Wilson, que aborda as temáticas do turismo criativo e o desenvolvimento sustentável de destinos turísticos em torno desta temática.

“Bebi” muito do que aqui está escrito para desenvolver experiências criativas nos projetos em que me envolvi , e por isso acho importante partilhar esta referência para quem quiser aprofundar o conhecimento nesta área.

Abordagens inovadoras para necessidades novas, uma forma diferente de estar no turismo, com mais atenção às pessoas, ao que elas procuram e ao que têm para dar.

Espero que vos seja útil esta sugestão de leitura.

Partilhem também comigo outras leituras que sejam para vocês uma referência, porque assim aprenderemos todos uns com os outros.


Tourism, Creativity and Development is an excellent book written by Greg Ricards and Julie Wilson, that talks about the themes of creative tourism and sustainable development of tourist destinations around this theme.

I “drank” a lot of what's written here to develop creative experiences in projects in which I was involved, and that's why I think it's important to share this reference for those who want to deepen the knowledge in this area.

Innovative approaches to new needs, a different way to be in tourism, with more attention to people, to what they're looking for and what they have to offer.

I hope you find this suggested reading useful.

Share with me other readings that are a reference for you, because that way can learn from each other.

Soft skills / Soft skills

Soft skills é um termo sociológico relacionado com a inteligência emocional, que identifica as nossas competências comportamentais.

São os nossos atributos pessoais, potenciadores das nossas interações individuais, da nossa produtividade e perspetivas de carreira.

Forte ética laboral, atitude positiva, facilidade de comunicação, boa gestão de tempo, capacidade de resolução de problemas, espírito de equipa, autoconfiança, capacidade para lidar com as críticas e aprender com elas, flexibilidade, versatilidade e bons resultados sob pressão são alguns exemplos de soft skills que importa procurar e desenvolver nos colaboradores das empresas.

Gosto de desenvolver ações focadas no trabalho destas competências, porque sei que assim se fortalecem as organizações, preparando melhor os seus recursos humanos para enfrentar o mundo competitivo dos negócios.

É fundamental que os colaboradores das empresas estejam cada vez mais atentos para a necessidade de trabalhar nas suas soft skills, para que sejam mais produtivos, gerem um melhor ambiente de trabalho e se tornem vencedores em todos os projetos que estão envolvidos.

Ao longo dos anos tenho trabalhado com muitas empresas, de menor ou maior dimensão, com mais ou menos budget disponível, de vários setores de atividade, tendo obtido em todas elas um reflexo positivo do trabalho de formação comportamental desenvolvido.

São esses resultados que me motivam cada vez mais para continuar a contribuir, da maneira que sei, para a excelência nas empresas com quem colaboro.

Soft skills is a sociological term related to emotional intelligence, which identifies our behavioral skills.

They are our personal attributes, enhancers of our individual interactions, our productivity and career perspectives.

Strong work ethic, positive attitude, communication easiness, good time management, problem-solving ability, team spirit, self-confidence, ability to handle criticism and learn from it, flexibility, versatility and good results under pressure are some examples of soft skills that matter searching and developing in the company’s employees.

I like to develop actions focused on working these skills, because I know that we strengthen organizations by better preparing its human resources to face the competitive world of business.

It is essential to have the working team aware to the need of working their soft skills, so that they are more productive, generate a better work environment and become winners in all projects that they are involved in.

Over the years I have worked with many companies, smaller or larger size, with more or less available budget, from several activity sectors, having obtained each time a positive reflection of the developed behavioral training work.

These are the results that motivate me more and more to continue to contribute, the way I know how, for excellence in companies I work with.


Despertar a criatividade / Awakening creativity

A criatividade é parte essencial para o processo de inovação em qualquer setor.

Se entendermos a inovação como fator fundamental para o sucesso no mundo dos negócios, facilmente percebemos a verdadeira importância desta competência.

É a criatividade que nos faz estar à frente da nossa concorrência, que nos faz ser diferentes e atingir patamares de sucesso ímpares.

O que torna esta competência tão especial é que não se pode ensinar ninguém a ser criativo, não se aprende criatividade nos livros, não se transmite criatividade.

Podemos, no entanto, estimular essa criatividade com dinâmicas que nos ponham perante cenários inesperados, que nos exijam respostas criativas e pensamento "fora da caixa".

Existem, para mim, quatro exercícios que estimulam efetivamente a criatividade, de forma fácil.

1) Viajar é um exercício de estímulo de criatividade excelente, porque nos põe perante cenários novos, informação vasta e nos abre o espírito para a novidade e o sonho.

2) Muitas vezes pego num objeto e tento dar-lhe cinco utilizações diferentes das que lhe são normalmente atribuídas, forçando-me assim ter uma visão mais aberta e a criar cenários surpreendentes.

3) Escrever um texto sobre um tema determinado, com um número mínimo de palavras, principalmente se for sobre algo que não nos é familiar, obriga-nos a estruturar ideias e a ir mais além, na procura de informação que ajude a conseguir o nosso objetivo.

4) Socializar é a maior ação de criação informal que se pode fazer, porque, se pensarmos bem nisto, ao socializarmos estamos a participar num verdadeiro brainstorming informal, onde as ideias fluem de forma descontraída e fluída.

Esta disrupção com o quotidiano que estes simples exercícios fomentam, ajudam a despertar a criatividade e estimulam-na, com claras repercussões para a produtividade no posto de trabalho.

Mentes mais ágeis, criativas, com rapidez de raciocínio e foco nas soluções, é isto que se pretende numa equipa de trabalho motivada e produtiva.

É esse estímulo um dos principais objetivos do meu trabalho e é por isso que me obrigo a exercitar a criatividade todos os dias.


Creativity is an essential part to the innovation process in any industry.

If we understand innovation as a key factor for success in the business world, we can easily realize the true importance of this skill.

Its creativity that makes us stay ahead of our competition, that makes us different and aim to have higher chances of success.

What makes this skill so special is that you can't teach anyone to be creative, you can't learn it in books, you can’t transmit creativity.

We can, however, stimulate creativity with dynamics that put us face to face with unexpected scenarios that require creative responses, and thinking outside the box.

There are, for me, four exercises that stimulate creativity, the easy way.

1) Travel is a creativity enhancer exercise, an excellent stimulus because we are confronted with new scenarios, vast information and we have our mind open to the novelty and dreams.

2) I often pick an object and try to give it five different uses from those normally assigned to it, forcing me to have a more open vision and create surprising scenarios.

3) Writing a text on a given theme, with a minimum number of words, especially if it's about something that you are not familiar with, obliges you to structure ideas and go beyond, in search of information that helps you to achieve your goal.

4) Socializing is the largest informal creative action anyone can make, because, when you come to think of it, by socializing we are participating in a true informal brainstorming, where the ideas flow in a relaxed and fluid way.

This disruption with every day’s life that these simple exercises provide, helps us to awaken creativity and stimulate it, with clear implications for our productivity in the workplace.

More agile, creative minds, with quick thinking and focus on solutions, this is what we should look for in a motivated and productive work team.

This stimulus is one of the main goals of my work and that is why I force myself to exercise creativity every day.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Competências interpessoais / Interpersonal skills

As competências interpessoais são um elemento crítico para manter a tua equipa motivada e com alto rendimento.

Com um bom uso das competências interpessoais consegue-se aumentar a felicidade e compromisso dos colaboradores e aumentar a produtividade da organização.

Timothy Butler, Diretor de Programas de Desenvolvimento de Carreiras na Harvard Business School, e James Waldroop, um dos fundadores da empresa de consultoria Peregrine Partners identificaram "4 dimensões do trabalho relacional".

Após analisarem testes psicotécnicos de 7000 profissionais estes dois autores identificaram as seguintes 4 dimensões:

1 - Influência: as pessoas fortes nesta dimensão gostam de influenciar as outras, sendo muito bons a negociar e persuadir, bem como a criar redes.

2 - Facilitação interpessoal: os elementos da equipa fortes nesta dimensão estão muitas vezes nos "bastidores", sendo bons julgadores das emoções e motivações das pessoas.

3 - Criatividade relacional: as pessoas fortes nesta dimensão são mestres no uso de imagens e palavras para criar emoção, construir relacionamentos e motivar os outros a agir.

4 - Liderança de equipa: os líderes de equipa são bem sucedidos por causa das suas interações com os outros,  trabalhando "através" de outras pessoas para atingir objetivos e estão mais interessados nas pessoas e processo necessários para atingi-los.

Muitos de nós somos fortes em, pelo menos, uma destas dimensões, mas também podemos ser fortes em muitas delas ou em nenhuma.

A relevância do conhecimento destas dimensões, está em adaptar o trabalho à dimensão mais forte de cada um, aumentando a produtividade da equipa.


Interpersonal skills are a critical element to keep your team motivated and with high yield.

With a good use of interpersonal skills we can increase employess  happiness and commitment and increase the organization’s productivity.

Timothy Butler, Director of Career Development Programs at Harvard Business School, and James Waldroop, a founder of Peregrine Partners consulting firm, identified 4 dimensions of relational work.

After analyzing psychometric tests of 7000 professionals, these two authors identified the following 4 dimensions:

1- Influence: people strong in this dimension like to influence others, being very good at negotiating and persuading, as well building networks.

2- Interpersonal Facilitation: the stronger elements of the team in this dimension are often behind the scenes, being good judges of people's emotions and motivations.

3-Relational Creativity: people strong in this dimension are masters at using images and words to create excitement, build relationships and motivate others to take action.

4-Team Leadership: team leaders are successful because of their interactions with others, working through others to achieve goals and are more interested in people and processes required to achieve them.

Many of us are strong in at least one of these dimensions, but we can also be strong in many of them, or none.

The relevance of knowing these dimensions, is to adapt the work to the strongest of each employee’s dimension, increasing the team’s productivity.

Produto turístico / Tourism product

Para vários autores que estudam o turismo, o seu produto não é somente físico, mas é acima de tudo “uma experiência, por vezes difícil de conceptualizar”, não poderá ser definido simplesmente como um serviço ou como um bem, mas sim como “uma experiência”.

Isso implica que “as escolhas do turista se tornam imensas, tal como o número de possíveis experiências”, o que dota o setor de um leque vastíssimo de oportunidades de criação de experiências inovadoras.

O envolvimento do próprio turista no desenvolvimento de inovações no mercado turístico é fundamental, já que este desempenha um papel ativo no decorrer da experiência de consumo, aliás, ele é o fator fundamental para que aconteça essa experiência, “porque sem ele, ela não existe”.

Assim, a personalização da oferta turística ganhará cada vez mais importância, na medida em que os turistas terão tendência para refinar a sua procura, só considerando a experiência turística como boa quando obtiverem a satisfação total das suas expectativas e necessidades.

A personalização, a adaptação da oferta às necessidades e expectativas do cliente ajudam também a incrementar o papel diferenciador dessa oferta.

É essa diferenciação que eu busco, em tudo o que faço no universo turístico.


For many authors who study tourism, its product is not only physical, but is above all "an experience, sometimes hard to conceptualize" and cannot be defined simply as a service or as a commodity, but as "an experience".

This implies that "tourist choices become immense, as the number of possible experiences", which endows the sector of a vast range of opportunities for creating innovative experiences.

The tourist's own involvement in the development of innovations in the tourism market is crucial, since this plays an active role in the course of the consumer experience, in fact, it is the fundamental factor to this experience, "because without it, it doesn't exist".

Thuerefore, the customization of the tourism offer gets increasingly important, to the extent that tourists will have a tendency to refine their search, just considering the tourist experience as "good" when they get the total satisfaction of their expectations and needs.

Personalization, the adaptation of the offer to the customer's needs and expectations also helps to increase the differentiating role of that offer.

Its this differentiation that I seek, in everything I do in the tourism universe.

Impingir ou aconselhar / Forcing a sell or advice

Existem vários estilos de venda, uns mais agressivos, outros mais diplomáticos.

Cada profissional deverá escolher o seu próprio estilo, mas é preciso cuidado com a adequação ao mercado em que estamos inseridos.

A venda através de telemarketing ou a venda de ocasião tem características muito mais agressivas, na linguagem e na postura, sendo importante compreender este estilo e respeitá-lo no seu espaço de excelência.

Outros mercados, nomeadamente o mercado dos serviços, que é onde me foco com particular atenção por ser a minha área de atuação, desaconselha atitudes em que se impinja um serviço a um cliente. 

Uma venda em que se empurra a todo o custo o cliente para a compra tem um carácter muito imediatista, com resultados inegáveis, mas que não cultivam a relação de confiança entre o vendedor e o cliente.

Nos serviços é de extrema importância o cultivo desta relação, porque a confiança gera fidelização e recomendação dos nossos serviços, ampliando largamente as hipóteses de novas vendas a médio/longo prazo.

Assim, o vendedor como consultor, como conselheiro do cliente, no mercado de serviços, parece-me naturalmente o melhor caminho para tornar a nossa carteira de clientes mais fiel e alarga-la exponencialmente com base no boca a boca.

Assumindo este papel, mesmo não vendendo sempre, porque podem existir pontualmente soluções melhores do que as nossas, estaremos sempre no topo da mente do nosso cliente, sempre que este tiver necessidade de recorrer a serviços na esfera de influência dos que vendemos.

E essa marca no topo da mente do nosso cliente tem um valor inestimável, acreditem.


There are various styles of selling, some more aggressive, some more diplomatic.

Each professional must choose his own style, but we must be cautious, and fit our style to the market in which we operate.

Sales through telemarketing or occasion sales have more aggressive features, in language and in posture, being important to understand this style and respect it in its space of excellence.

Other markets, in particular the services market, which is where I focus my attention, being it my area of expertise, discourage attitudes that may be seen as forcing a sell to a client.

A sale in which one pushes the client to buying at all cost has a very immediate nature, with undeniable results, but it doesn’t cultivate the relationship of trust between the seller and the customer.

In the services market the cultivation of this relationship is of outmost importance, because trust generates loyalty and recommendation of our services, broadening the chances of new sales in a medium/long term.

Thus, the seller as a consultant, as an advisor to the client, in the services market, seems to me the best way to make our customer portfolio more faithful and broaden it exponentially based on word of mouth.

Assuming this role, even though not always being able to sell, because there may be better solutions than ours momentarily, we will always be at the top of the mind of our client, whenever he has the need to search for services in the sphere of influence of the services we sell.

And this tag at the top of the mind of our client has an inestimable value, believe me.


Versatilidade / Versatility

Hoje em dia, um profissional dedicado tem que expandir as suas áreas de interesse, conhecimento e intervenção, se quiser ser reconhecido pela sua competência e andar sempre um passo à frente da concorrência.

O mercado está em permanente ebulição, a informação abunda e a necessidade de jogar em vários tabuleiros ao mesmo tempo é uma realidade.

Para acrescentarmos verdadeiramente valor às empresas onde prestamos serviços, temos que ter a capacidade de estar à altura do mais variado tipo de exigências que nos possam pôr à frente.

Só poderemos ser verdadeiramente bons profissionais se nos predispusermos a executar um variado leque de tarefas, mas fazendo de forma capaz, com preparação técnica.

Isso exige de nós constante formação, permanente desenvolvimento de competências técnicas e pessoais, que nos permitam estar aptos para responder ao mais variado tipo de desafios e uma multidisciplinariedade que nos permita agregar o máximo de valor às nossas empresas.

A busca desta versatilidade levou-me de uma base profissional como técnico de turismo para a vendas e relações públicas, e um posterior complemento profissional com intervenções nos domínios do marketing, gestão e escrita.

Esta versatilidade preparou-me para o mais variado tipo de desafios profissionais, mas também me deu uma visão mais clara do que ainda posso progredir, em cada uma das minhas áreas de especialidade e em novas áreas, que estão a surgir diariamente e às quais estou particularmente atento.

Neste blogue falarei sobre todas estas áreas de interesse e as que virão, sempre com a garantia de que tudo será apresentado com uma visão muito minha, que terei todo o gosto em partilhar e discutir convosco.


Nowadays, a dedicated professional has to expand his areas of interest, knowledge and intervention, if he wants to be recognized for his competence and keep one step ahead of the competition.

The market is constant boiling, information is everywhere and the need to play in multiple boards at the same time is a reality.

To add true value to the companies where we work, we have to have the ability to live up to the most varied kind of demands that anyone can put before us.

We can only be good professionals if we are willing to undertake a varied range of tasks, but making it in a capable way, with technical preparation.

This requires from us constant training, permanent technical and personal skills development, that allow us to be able to respond to the most varied challenges and a multidisciplinary that leads us to adding more and more value to our companies.

The pursuit of this versatility led me from a professional basis as a tourism technician to the sales and public relations area, and a later professional complement with interventions in the fields of marketing, management and writing.

This versatility has prepared me for the most varied type of professional challenges, but also gave me a clearer view than I have still a lot to progress, in every one of my areas of expertise and in new areas which are emerging on a daily basis and to which I am particularly attentive.

In this blog I'll discuss all of these areas of interest and the ones to come, always with the guarantee that everything will be presented with my very personal point of view, which I'm happy to share and discuss with you.