quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Estimular a inteligência coletiva / Stimulating collective intelligence

Reunir numa sala um grupo de pessoas inteligentes não é necessariamente sinónimo de aumentar a inteligência coletiva.

Segundo Pierre Lévy a inteligência coletiva é "uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta numa mobilização efetiva das competências".

A palavra chave para o estabelecimento da união desta inteligência distribuída está na coordenação em tempo real das mesmas, fator muitas vezes descurado pelos gestores das organizações ou equipas de trabalho. 

Equipas inteligentes são mais do que a soma de QI de todos os elementos.

São resultado da efetiva junção destas inteligências em torno de um pensamento estratégico coerente, que tira o melhor de cada uma delas e as coordena para aumentar a sua produtividade.

Estimular a inteligência coletiva significa, portanto, estimular essa coordenação, para obter a efetiva mobilização de competências que refere o autor, promovendo assim a melhoria dos resultados competitivos da equipa.

O mesmo autor refere ainda que "a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuos das pessoas", que é outro fator essencial para o sucesso deste estímulo, para que as individualidades se motivem em torno de um objetivo comum e contribuam com a sua inteligência para a melhoria da inteligência grupal.

O exercitar da inteligência coletiva traz vantagens em termos de métodos e processos utilizados na empresa, otimização dos recursos técnicos e humanos, estimulação da capacidade criativa e de inovação e potencia a capacidade de resolução célere de problemas imprevistos.

Fale-se de equipas em formação ou equipas já formadas há muito tempo, este estímulo da inteligência coletiva tem que estar sempre presente nas organizações, para as manter em constante desenvolvimento a este nível, posicionando-se assim à frente da concorrência.

Este é um fator chave de sucesso para o qual sensibilizo sempre as organizações com quem trabalho, dando o meu melhor para lhes fornecer ferramentas para que consigam operacionalizar esse estimulo com regularidade.


Gathering in a room a group of smart people is not necessarily synonymous of collective intelligence.

According to Pierre Lévy, collective intelligence, is an “intelligence distributed everywhere, incessantly valued, coordinated in real time, which results in an effective mobilization of competences”.

The key word for the establishment of this distributed intelligence union is on real-time coordination of it, often a neglected factor by the organizations managers or work teams.

Smart teams are more than the sum of all elements IQ.

They are the result of effective joint of these intelligences around a coherent strategic thinking, that takes the best of each one and coordinates them to increase its productivity.

Stimulating collective intelligence means, therefore, to stimulate such coordination, to obtain the effective mobilization of competences referred by this author, thus promoting the improvement of the team’s competitive results.

The same author refers that “the basis and the goal of collective intelligence is the recognition and mutual enrichment of people”, which is another essential factor for this stimulus success, so that the individuals are motivated around a common goal and contribute with their intelligence for the improvement of group intelligence.

Exercising collective intelligence brings advantages in terms of methods and processes used in the company, technical and human resources optimization, creative and innovation ability stimulation and enhances the ability of rapid resolution of unforeseen problems.

Whether we are talking about new teams or teams formed a long time ago, this collective intelligence stimulation has to be always present in organizations, to keep them in constant development at this level, positioning them ahead of the competition.

This is a key success factor for which I always alert the organizations I work with, giving my best to provide them with the tools that allows them to operationalize this stimulus with regularity.


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