Esta é provavelmente uma das palavras mais usadas no contexto empresarial em Portugal, nos últimos anos.
Existe até uma espécie de "doutrina empreendedora" que incentiva todos os jovens a terem a iniciativa de gerar o próprio emprego e criarem empresas.
A questão que levanto é: terão todos os indivíduos características pessoais para serem empreendedores, no sentido de serem criadores de um negócio próprio?
A meu ver, a resposta é não.
Essas competências podem ser trabalhadas?
Sim, podem.
Tal como podem ser trabalhadas as mesmas competências para o ato de empreender dentro da empresa: a proatividade, o compromisso, o espírito de iniciativa, a criatividade e pensamento inovador, por exemplo.
Este é um dos fatores esquecidos no discurso atual para as gerações mais jovens.
Empreender - ipsis verbis - significa intentar, levar a efeito, e não implica exclusivamente que se inicie um negócio para o fazer.
Podemos e devemos trabalhar as competências dos colaboradores de todas as idades, para incentivar o empreendedorismo dentro das organizações, para que sejam melhores profissionais e que não se acomodem nunca ao status quo.
O inconformismo, o espírito de sacrifício e a entrega total a um projeto, características intrínsecas ao empreendedorismo, têm que estar presentes na mente de todos os elementos da organização.
É isso que transforma um colaborador num super-colaborador e são estes empreendedores dentro da própria empresa que devemos cativar e incentivar, para prosperar nos negócios.
Defendo esta perspectiva de empreendedorismo interno com unhas e dentes e lanço esse repto permanentemente a todos os que comigo trabalham.
This is probably one of the most overused words in Portugal’s business context in recent years.
There is even a sort of entrepreneurial doctrine that encourages all young people to take the initiative to generate their own employment and create companies.
The question I put is: do all individuals have personal skills that qualify them to be entrepreneurs, in the sense of being creators of their own business?
In my point of view, the answer is no.
Can these competencies be worked?
Yes, they can.
As can be worked the same skills for the acts of entrepreneurship within the company: proactivity, commitment, a sense of initiative, creativity and innovative thinking, for example.
This is one of the forgotten factors in the current speech directed to younger generations.
Entrepreneur -ipsis verbis - means to intent, to implement, and does not necessarily imply starting a business of your own.
We can, and must, work employees’s skills, no matter how old they are, to encourage entrepreneurship within the organizations, so that they are top professionals and don’t accommodate to the status quo.
The nonconformity, the spirit of sacrifice and self-giving to a project, intrinsic characteristics to entrepreneurship, have to be present in the mind of all elements of the organization.
That's what transforms an employee into a super-employee and these entrepreneurs within the company are the ones that we must engage and encourage, to thrive in business.
I defend this perspective of internal entrepreneurship very passionately and launch this challenge permanently to those who work with me.
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